A sociedade contra o estado: libertário é sinônimo de anarquista

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No dia 4 de agosto de 2019, o caderno Ilustríssima do jornal Folha de S. Paulo estampou em sua capa uma reportagem enaltecendo os ultraliberais que se intitulam “anarcocapitalistas”. Foi apenas mais um de uma série de artigos, como os de Hélio Beltrão – nada menos que o presidente do Instituto Mises Brasil – que estreou em abril como colunista naquela mesma Folha. O jornal, como isso, está apenas sendo condizente com o pluralismo liberal e com os falsos princípios de neutralidade (leia-se: alinhamento ao poder) e liberdade de expressão (fala quem tem poder para falar). Sabemos muito bem dos limites de veículos de imprensa com um histórico de apoio à Ditadura Civil-Militar (1964-1985) e defesa dos interesses da burguesia agroindustrial do sudeste do país. Quanto a isso não temos dúvidas.

Mesmo sabendo disso, após a divulgação do artigo intitulado “Quem são os libertários e anarcocapitalistas, que pregam o fim do Estado”, os professores universitários Camila Jourdan (UERJ) e Acácio Augusto (UNIFESP) enviaram à Folha uma resposta dos anarquistas com o intuito de desfazer enganos e rebater desonestidades históricas quanto ao uso de palavras como “anarco”, “anarquismo” e “libertário”. O jornal aceitou publicar. É sabido que tais grupos ultraliberais são financiados por think tanks empresariais de dentro e de fora do país e que isso os afasta em muito do anarquismo histórico e do presente. No entanto, embora tenha aceito publicar a resposta, o artigo de nossos camaradas anarquistas supostamente não “coube” na íntegra nas páginas do jornal, mesmo sendo um texto mais enxuto que o sobre os ultraliberais. Sendo assim, tivemos acesso ao seu conteúdo original completo (hacker aqui!) e o divulgamos agora como artigo e PDF para leitura e impressão.

Pelo fim do Estado, mas para o benefício das pessoas, das classes oprimidas, do meio ambiente e do planeta, não para atender os interesses da burguesia liberal capitalista.

Pelo fim do Capitalismo, mas também da propriedade privada, das polícias, das prisões, dos tribunais e da burocracia, para que todas as pessoas sejam livres para se associar e não para que tenhamos que competir pela escassez artificial de recursos e terras; nem para que gestores de esquerda ou de direita usem o Estado para amortecer e apenas atrasar a catástrofe mundial em curso produzida pelo Capital e seus agentes públicos e privados.

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Descrição

No dia 4 de agosto de 2019, o caderno Ilustríssima do jornal Folha de S. Paulo estampou em sua capa uma reportagem enaltecendo os ultraliberais que se intitulam “anarcocapitalistas”. Foi apenas mais um de uma série de artigos, como os de Hélio Beltrão – nada menos que o presidente do Instituto Mises Brasil – que estreou em abril como colunista naquela mesma Folha. O jornal, como isso, está apenas sendo condizente com o pluralismo liberal e com os falsos princípios de neutralidade (leia-se: alinhamento ao poder) e liberdade de expressão (fala quem tem poder para falar). Sabemos muito bem dos limites de veículos de imprensa com um histórico de apoio à Ditadura Civil-Militar (1964-1985) e defesa dos interesses da burguesia agroindustrial do sudeste do país. Quanto a isso não temos dúvidas.

Mesmo sabendo disso, após a divulgação do artigo intitulado “Quem são os libertários e anarcocapitalistas, que pregam o fim do Estado”, os professores universitários Camila Jourdan (UERJ) e Acácio Augusto (UNIFESP) enviaram à Folha uma resposta dos anarquistas com o intuito de desfazer enganos e rebater desonestidades históricas quanto ao uso de palavras como “anarco”, “anarquismo” e “libertário”. O jornal aceitou publicar. É sabido que tais grupos ultraliberais são financiados por think tanks empresariais de dentro e de fora do país e que isso os afasta em muito do anarquismo histórico e do presente. No entanto, embora tenha aceito publicar a resposta, o artigo de nossos camaradas anarquistas supostamente não “coube” na íntegra nas páginas do jornal, mesmo sendo um texto mais enxuto que o sobre os ultraliberais. Sendo assim, tivemos acesso ao seu conteúdo original completo (hacker aqui!) e o divulgamos agora como artigo e PDF para leitura e impressão.

Pelo fim do Estado, mas para o benefício das pessoas, das classes oprimidas, do meio ambiente e do planeta, não para atender os interesses da burguesia liberal capitalista.

Pelo fim do Capitalismo, mas também da propriedade privada, das polícias, das prisões, dos tribunais e da burocracia, para que todas as pessoas sejam livres para se associar e não para que tenhamos que competir pela escassez artificial de recursos e terras; nem para que gestores de esquerda ou de direita usem o Estado para amortecer e apenas atrasar a catástrofe mundial em curso produzida pelo Capital e seus agentes públicos e privados.

Informação adicional

Peso 0,05 kg
Dimensões 15 × 21 × 1 cm